O que é o meu inss cnis? Como funciona? Neste artigo, iremos abordar mais sobre!

O CNIS é a sigla utilizada do Cadastro Nacional de Informações Sociais, onde é permitido acessar o extrato da previdência e outros vínculos de trabalhadores. O sistema também informa sobre possíveis benefícios recebidos pelo indivíduo, como auxílio-doença e o salário maternidade.

Resumidamente, o CNIS é um banco de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo um importante aliado ao trabalhador, onde é possível verificar informações do cadastro e conferir se os dados estão corretos, já que possíveis erros podem causar grandes problemas e atrasar, por exemplo, o pedido de aposentadoria.

É através desse sistema que um advogado consegue ter acesso ao histórico previdenciário, possibilitando uma análise de possíveis benefícios e o tempo de trabalho efetuado, como o rural, tempo especial e possíveis restituições de valores.

Você sabe como consultar o CNIS do INSS pela internet? Vamos mostrar como esse serviço pode ser acessado de forma facilitada, com rapidez e segurança.

 APRENDA como utilizar o sistema CNIS para fazer consultas

Meu INSS Cnis

Créditos:carboneraetomazini.com.br

 O passo a passo para acessar o sistema do CNIS é muito simples, confira:

  • Primeiramente, acesse o site do Meu INSS;
  • Clique na aba “Entrar”, presente no canto superior direito da tela;
  • Clique em “login”;
  • Se for o primeiro acesso, clique em “cadastrar”, preenchendo todos os campos com os documentos pessoais;
  • Depois de acessar a plataforma, responsa perguntas que aparecerão;
  • Depois de tudo preenchido, clique em “extrato previdenciário (CNIS);
  • Pronto, o documento foi emitido.

Como saber o número do CNIS?

Meu INSS Cnis

Créditos:inss.blog.br

Há diferentes formas de conseguir o número do CNIS de um trabalhador, podendo ir até uma agência do INSS ou realizar a consulta por bancos e sistema da internet.

Consulta do CNIS em agências do INSS: O próprio indivíduo pode ir a uma agência e requerer o CNIS ou solicitar através de um advogado. No entanto, o agendamento deve ser realizado com antecedência no portal Meu INSS e, não esqueça, é necessário portar documentos pessoais, como CPF, RG e Carteira de Trabalho, para que a consulta possa ser realizada.

Consulta do CNIS em bancos: Os correntistas da Caixa Econômica Federal e também do Banco do Brasil podem conseguir o acesso de informações referentes ao CNIS.

Para acessar o número do CNIS através da Caixa Econômica, acesse o site, faça login, clique em “FGTS e Serviços ao cidadão” e, em seguida, “extrato previdenciário”. Pronto, os dados como número do CNIS e salários de contribuição de cada mês de recolhimento aparecerão na tela.

Já no sistema do Banco do Brasil, a consulta pode ser feita no internet banking, através da aba “conta corrente”. Depois, clique em “Previdência Social”, informe seu PIS e confira o CNIS.

Consulta pelo celular e internet usando o CPF

  • Acesse o portal Meu INSS e faça login com CPF e senha caso tenha cadastro;
  • Se o cadastro ainda não existir, será necessário criar um. Insira o CPF, nome completo e outros dados pessoais solicitados, como telefone e e-mail;
  • Valide seus dados selecionando o dia e ano em que nasceu e o primeiro nome da mãe;
  • Também será perguntado sobre empresas que tenha trabalhado;
  • Responsa se já recebeu benefícios em datas apresentas e o valor correto da última contribuição realizado para a Previdência;
  • Informe a data de contratação do último emprego e, para finalizar, o ano em que a última contribuição ao INSS foi feita;
  • Em seguida, crie uma senha para acessar o portal.

Lembre-se, as perguntas mudam com frequência e apenas uma resposta estará correta de acordo com o histórico presente no banco de dados da pessoa. Pode acontecer de alguma resposta está incorreta, porém, a senha é criada da mesma forma.

 Meu INSS: Como cadastrar?

 Para realizar o cadastro no Meu INSS, é necessário realizar o cadastro no gov.br, plataforma vinculada a diversos serviços públicos, tornando o acesso mais ágil e facilitado. É através do Meu Gov.br que são disponibilizadas informações como os documentos digitais, deliberações, autorizações e notificações. Enquanto isso, o Meu INSS reúne informações pessoais referentes aos benefícios previdenciários liberados pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

O Meu INSS é um serviço criado para todos os cidadãos, sendo possível realizar o acesso através de site ou aplicativo. Pessoas que possuíam acesso ao Brasil Cidadão ou Cidadao.br podem utilizar o mesmo login e senha, porém, caso não tenha, será necessário realizar o registro.

Vamos começar pelo passo a passo para o cadastramento do Meu INSS pelo gov.br, feito através do site acesso.gov ou no meu.inss.gov.br:

  • Clique em “entrar com gov.br”;
  • Selecione um dos métodos para realizar o acesso automático no sistema;
  • Se precisar realizar cadastro, você pode optar por utilizar o CPF e senha, precisando informar os dados pessoais e também concordar com os termos de uso da plataforma;
  • Outra forma de realizar o acesso é através do login com QR Code, tendo o usuário autenticado dentro do aplicativo Meu INSS;
  • O acesso também pode ser feito através de bancos credenciados, onde os correntistas utilizam uma autenticação do internet banking, como é o caos do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Sicoob, Banco de Brasília e outros;
  • Há ainda a modalidade de uso do Certificado digital, onde o indivíduo precisa portar o certificado emitido por Autoridades Certificadoras (AC) e, com essa forma, precisa concordar com alguns termos de uso;

Cadastro com CPF

  • Para criar o login através do CPF, na tela inicial do Gov.Br, insira o número do documento e clique em “Continuar”;
  • Insira as informações, histórico profissional e de contribuições e preencha outros dados solicitados;
  • Siga as instruções corretamente. Ao final, poderá acessar a plataforma e conferir os serviços disponibilizados de forma gratuita;
  • A senha cadastrada será a mesma para o uso do Meu INSS, aplicativos e qualquer outro serviço disponibilizado pelo governo.

O perfil do gov.br pode ser acessado no site acesso.gov.br, utilizando a senha informada ou outro método de identificação. Na tela, as seguintes opções serão apresentadas: Dados cadastrados, onde constam documentos como CPF, o nome completo, celular e e-mail; endereço, onde poderá ser cadastrado e consultado o endereço; segurança, onde pode ser realizada a alteração da senha e também verificação em duas etapas; e a privacidade, com a listagem de serviços com a permissão de acesso a conta, além de selos de confiabilidade.

Na hora de realizar o cadastro, podem aparecer alguns erros, porém, há três deles que aparecem com frequência:

CPF registrado: É comum acontecer de aposentados, pensionistas ou segurados do INSS se depararem com a mensagem de que já existe esse CPF sendo usado na plataforma e, na maioria das vezes, pode ser devido ao esquecimento de um cadastro realizado anteriormente ou, até mesmo, por uso indevido. Tente recuperar a senha ou entre em contato com a agência mais próxima para resolver.

Informações divergentes: Para realizar o cadastro no Meu INSS, o usuário precisa confirmar alguns dados ou inserir informações que serão comparadas com os registros que constam em sistemas da Previdência Social. Caso alguma resposta esteja incorreta ou um dado errado for inserido, a plataforma não dará andamento no pedido. Para resolver, ligue no 135 ou se dirija até uma agência do INSS.

Certificado vencido: Os certificados digitais precisam ser renovados periodicamente, ou seja, há um prazo de validade. Dessa forma, o problema não acontece como dificuldade em realizar o cadastro, mas no login e ingresso no sistema. Por isso, é de extrema importância ficar atento a data em que os certificados expiram e realizar a renovação, caso contrário, o método escolhido para acessar o portal Meu INSS precisará ser outro.

Quem pode usar o CNIS

O extrato da previdência pode ser acessado por qualquer segurado, sendo muito importante que o cidadão acompanhe os registros, conseguindo corrigir erros antes de haver necessidade de utilizar serviços do Instituto Nacional de Seguro Social.

Os dados que constam no CNIS são relacionados a vínculos, contribuições e remunerações, que são usados como prova na hora da filiação ao INSS, salários e o tempo de contribuição. Portanto, se o seu CNIS estiver correto e não houver pendências, não será necessário apresentação de outras provas ao INSS quando precisar requerer um benefício.

Os advogados encarregados de solicitar serviços do INSS devem olhar atentamente o CNIS de um cliente para verificar e analisar divergências. Entre os erros mais comuns, estão: valores incorretos de salário de contribuição, ausência de vínculos e datas e etc.

Em caso de inconsistência nos dados, há a possibilidade de retificá-los, algo chamado como “acerto do CNIS”, não sendo necessário a solicitação de benefícios para pedir retificação.

Fazer esse acerto no CNIS antes do momento em que irá solicitar a aposentadoria ou qualquer outro benefício, é mais fácil, pois as provas importantes para arrumar as informações acabam se perdendo com o passar dos anos, tornando muito mais difícil o processo.

Necessidade do CNIS para solicitar a aposentadoria

O extrato emitido pelo CNIS é como uma base de dados da Previdência Social, que servirá como documento na hora da concessão e cálculo dos valores de benefícios do INSS. Como os números de contribuições e valores estão presentes nesse documento, será fundamental estar com tudo em dia e atualizado, especialmente se esse extrato servirá como forma de comprovar a filiação com a Previdência.

Com isso, há a necessidade de acessar o extrato do CNIS com regularidade, pois dados podem ser cadastrados incorretamente ou o empregador não recolher os valores obrigatórios. Com o acompanhamento sendo realizado periodicamente, o trabalhador percebe possíveis problemas e pode solicitar a restituição, corrigindo erros e conseguindo mais tempo para comprovar a contribuição. Nesse caso se aplica o “quanto antes, melhor”, sendo mais fácil corrigir o erro.

Fique atento também para a possibilidade de um único trabalhador possuir mais do que um CNIS pois, há diversos casos em que um indivíduo possui dois números de identificação, com dois extratos previdenciários. Caso isso aconteça, é necessário consertar o erro consolidando os dois cadastros em um único número.

O ideal para facilitar a hora da aposentadoria é ter todo o período trabalhado identificado no CNIS, dessa forma, é muito mais ágil todo o processo gerado pelo INSS, pois é um documento com informações importantes para esse momento. Porém, o INSS pode pedir a comprovação de todas as informações.

Com isso, é muito importante e fundamental manter registros e documentos que comprovem períodos de trabalho ou contribuições muito bem guardados.

Outra importante informação é que, em caso de reclamações trabalhistas, o CNIS não possui acerto automático, mesmo que o empregador restitua os valores referentes à contribuição do INSS ao empregado, as alterações não ficam registradas pela Previdência.

Com isso, mesmo que um contribuinte entre com processo judicial contra a empresa em que trabalhou e teve a causa ganha, é preciso acionar o Instituto para que as alterações sejam realizadas no extrato do CNIS.

Confira o Extrato CNIS periodicamente

Com isso, aprendemos que é fácil, atualmente, consultar o histórico de trabalho e pagamentos no INSS através do Extrato CNIS, ou se preferir, Extrato Previdenciário, um serviço ofertado pela internet para que as pessoas possam evitar as intermináveis filas de serviços públicos.

Esse extrato é muito importante, sendo um documento com diversos dados que mostram se está tudo certo com contribuições pagas para a Previdência Social, garantindo inúmeros benefícios.

O CNIS é a principal base do Instituto Nacional do Seguro Social, onde são realizadas consultas para verificar se um cidadão tem o direito de benefícios, determinando também o valor mensal, que são calculados a partir de valores de contribuição.

O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) contém relatórios completos de todos os registros trabalhistas e os pagamentos que foram realizados e a data de início de contribuição.

No extrato deve conter: os vínculos empregatícios a partir do ano de 1976, pagamentos como contribuinte individual desde 1979 e valor de salários mensais desde 1990 e períodos em que o indivíduo recebeu benefícios como o salário maternidade e auxílio doença.

Se qualquer informação for divergente, a correção dos erros deve ser solicitada, precisando comprovar vínculos, remunerações e recolhimentos utilizando contratos, carteiras de trabalho, contracheques ou carnês.

Consegue perceber a importância de mantê-lo atualizado? Esse documento é a única forma de comprovar os vínculos de emprego e provar que sua contribuição foi realizada mensalmente e garantir para os cidadãos brasileiros benefícios como salário maternidade, auxílio doença, aposentadoria e outros.

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